Cinco inicial: Félix, Tiago, Sérgio, Edgar e Marquinho
Suplentes: Jota P., Filipe Magalhães, João Paulo, Luís, Fábio e Filipe Moutinho
Marcadores: Sérgio (2), Luís e Edgar
Disciplina: Luís (A) e Tiago (A)
Desconcentrações fatais
A deslocação a Lourosa revestia-se de uma importância elevada no que respeita à manutenção na 3ª Divisão, visto que se encontravam em confronto duas equipas que lutam, nesta fase do campeonato, pelo mesmo objectivo. A equipa do Gondomar surgiu algo ansiosa nos instantes iniciais da partida, possivelmente em virtude da fase menos positiva que atravessa, e concedeu o domínio de jogo ao adversário. Deste modo, assistiu-se às primeiras oportunidades de concretização da equipa caseira: na primeira, Félix respondeu com mestria a um remate perigoso proveniente de um livre; na segunda, o poste impediu o primeiro golo do desafio. Depois do começo hesitante, o Gondomar melhorou a sua prestação e passou a aparecer com mais frequência no meio-campo ofensivo. Esta atitude foi premiada com um golo, da autoria de Sérgio, obtido numa jogada simples, com alguma sorte à mistura, após um ressalto. A vantagem não durou muito tempo e o Lourosa igualou o marcador, numa jogada típica de futsal, em que um adversário confirmou ao segundo poste e à boca da baliza, um cruzamento-remate proveniente da linha lateral. O golo afectou psicologicamente os jogadores gondomarenses, que rapidamente alcançaram a 5ª falta, ainda que pareça ter havido excesso de zelo da equipa de arbitragem em algumas das faltas assinaladas. A acabar a primeira parte, o jogo ficou um bocado descontrolado e quem acabou por lucrar com isso foi o Lourosa, pois virou o resultado para 2-1, numa jogada semelhante à do primeiro tento. A equipa caseira dispôs de mais duas hipóteses de golo, antes do final da primeira metade, na sequência de livres de 10 metros: um deles foi concretizado, o outro foi defendido por Félix. Assim, as equipas recolheram aos balneários com o resultado fixado em 3-1 favorável aos visitados. Nota dominante deste campeonato, o Gondomar surgiu espevitado no recomeço da partida. Começou a praticar um futsal mais apoiado, mais curto, assente em tabelas e trocas de bola sucessivas. Foi sem surpresa que se assistiu ao segundo golo gondomarense, obtido por Luís, depois de uma bela jogada de entendimento com Sérgio. O golo devolveu alegria e esperança ao jogo dos visitantes, que continuaram à procura do empate. Este acabaria mesmo por surgir, novamente na sequência de uma tabela vistosa, desta vez protagonizada por Filipe Moutinho, que assistiu de calcanhar, e por Sérgio, que rematou para o fundo da baliza, à saída do guarda-redes. Tudo parecia encaminhado para uma reviravolta natural, face à qualidade de jogo exibida pelo Gondomar, naquela fase do encontro. Infelizmente não foi isso que sucedeu: o Lourosa, quase de seguida, aproveitou uma desconcentração fatal da defensiva gondomarense e numa jogada semelhante à dos seus dois primeiros golos, colocou-se novamente em vantagem, contra a corrente do jogo. O Gondomar voltou a carregar insistentemente sobre a baliza contrária e o risco obrigou a desguarnecer a defesa, que ficou mais sujeita aos contra-ataques do Lourosa. O guarda-redes da equipa chefiada por Martelinho começou a assumir o protagonismo e a fazer defesas que mantinham as suas redes invioladas. Neste contexto, uma perda de bola a meio-campo originou o 5º golo da equipa da casa. A nossa equipa não baixou os braços e continuou a atacar com o único objectivo de dar a volta ao resultado. João Paulo efectuou um violento remate à trave, o que não indiciava nada de bom, pois a bola teimava em não entrar. O mister José Oliveira avançou com o "5 para 4", a pressão intensificou-se e as oportunidades sucederam-se, mas não houve resultados práticos. A bola acabou por entrar na baliza errada, num remate de uma área à outra, sem hipóteses para Sérgio, que era o guarda-redes avançado. O jogo ainda não estava acabado; prova disso foi o golo obtido por Edgar, depois de um cruzamento da direita de Luís, e da insistência do primeiro sobre um adversário, que lhe valeu o 4º golo da equipa. O cúmulo do azar surgiu no último lance digno de registo do desafio: Luís dominou uma bola aérea com o peito e rematou de primeira ao ângulo da baliza do Lourosa; a bola bateu com estrondo no bico da barra e saiu pela linha de fundo. O jogo acabou de imediato e a tristeza abateu-se sobre a comitiva gondomarense que tudo fez para sair do pavilhão de Arrifana com outro resultado. A luta pela permanência continua no que resta jogar no campeonato e a crise de resultados é para acabar já na deslocação a Aveiro, no duelo com o Beira-Mar.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
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